Via: O Carreteiro
1 – ABS/EBD
No sistema antitravamento de roda (ABS), a principal função é garantir a segurança e também a dirigibilidade durante as frenagens independentemente das condições da pista (se está com óleo, água ou sujeira, por exemplo). O monitoramento do controle da pressão do freio é realizado todo o tempo em que o veículo estiver em movimento e sempre que o motorista acionar o freio de serviço – o que pode ser feito pisando no pedal ou usando a válvula de freio do reboque.
Nos pneus, por meio dos componentes do ABS, a pressão pneumática liberada será controlada de maneira a garantir a eficiência do freio nas rodas, evitando o travamento e assegurando a dirigibilidade. Normalmente, a distância necessária até a parada total do veículo com segurança também pode ser reduzida.
Já o EBD (Electronic Brake Distribution ou Distribuição Eletrônica de Frenagem) é um sistema de gerenciamento da pressão nos freios, que atua em conjunto com o ABS, para exercer maior ou menor pressão nos freios de cada roda – de modo individual; a fim de aumentar a eficiência do conjunto. Nem todos os veículos que possuem freios ABS têm EBD; mas para possuírem o EBD, têm de, necessariamente, possuir o sistema ABS.
2 – RASTREADOR
Diante do aumento do número de ocorrências de roubo de cargas e também da busca por maior produtividade, os transportadores começaram a sentir necessidade de adotar sistemas com função de planejar, controlar, gerenciar o negócio e atender, de maneira eficiente, a crescente demanda dos clientes.
O uso do rastreador nos caminhões, por exemplo, passou a ser uma das principais medidas adotadas para reduzir os prejuízos causados pelo roubo de cargas, que se transformou em um negócio rentável, movido pela ganância e sem punição severa.
Os principais benefícios que essas tecnologias trouxeram foram a melhoria na qualidade dos serviços prestados aos clientes, melhor desempenho da frota, mais segurança para o motorista, mais controle e produtividade e o acesso em tempo real sobre a localização e condições do veículo que contribuem para prever eventuais problemas.
3 – CAIXA AUTOMATIZADA
Entre as diversas transformações ocorridas no transporte rodoviário de cargas nos últimos anos, duas delas marcaram mudanças no perfil do setor: a primeira – a partir do início dos anos 90 – foi a transição da cabine convencional para a avançada e a segunda, ainda em curso, é a preferência de motoristas e transportadores por caminhões com caixa de transmissão automatizada. Este item, embora esteja disponível no mercado há cerca de 15 anos, ganhou impulso no mercado brasileiro há bem menos tempo, tornando-se item de série dos caminhões pesados produzidos atualmente no País.
A transmissão automatizada tornou-se uma tendência mundial que mostrou claramente a preferência da grande maioria dos motoristas por dirigir sem ter de fazer as trocas de marchas. O fato fica mais evidente ainda quando executivos de um fabricante global de transmissões, a alemã ZF, afirma que segundo suas análises, as caixas de marchas mecânicas desaparecerão até o ano de 2025. Essa mudança tem outros apelos como segurança, economia de combustível e, dentro de alguns anos, os caminhões autônomos.
A transmissão automatizada é uma caixa de câmbio manual, cujas trocas de marchas são realizadas por atuadores hidráulicos que recebem comandos eletrônicos para acionar a embreagem e fazer os engates. Engenheiros de montadora defendem que o sistema automatizado é mais durável e requer menos trocas de peças e proporciona maior economia de combustível e ainda permite que o motorista possa usar sua experiência e mudar manualmente de marchas em determinadas situações.
4 – APLICATIVOS
A chegada ao mercado dos aplicativos de carga mudou a forma de obter frete e facilitou a vida dos motoristas de caminhão, embora nem todos sejam adeptos ainda da tecnologia que traz a oferta de carga até o smartphone do carreteiro
No caso específico da oferta de fretes, tradicionalmente os agenciadores de carga intermediam a obtenção de cargas, ainda que cobrem dos carreteiros pelos seus serviços. Mas de uns anos para cá, a forma de captar e oferecer frete a motoristas e empresas começou a mudar e atualmente tornou-se prática comum obter carga pela internet via os aplicativos existentes no mercado.
Em 2016 o uso de aplicativos para buscar frete se tornou uma ferramenta comum entre os motoristas de caminhão. Confira matéria completa realizada com algumas empresas que atuam neste mercado.
Estima-se que hoje existam mais de 500 mil motoristas de caminhão autônomos que já baixaram algum aplicativo de frete. Em todos eles o carreteiro pode encontrar vantagens, informações e benefícios.
Com o aplicativo é possível, por exemplo, o motorista receber as ofertas de carga, negociar o frete, saber qual é a distância para fazer a coleta e a entrega, calcular o pedágio, mandar uma mensagem à família que está em casa e ainda organizar suas finanças. A cada dia, os desenvolvedores criam novas aplicações e vantagens para os usuários.
5 – VOLANTE MULTIFUNCIONAL
Atualmente os sistemas de direção foram aperfeiçoados, no entanto, por mais que tenham sido desenvolvidos experimentos e desenhos futuristas, o componente mantém praticamente as mesmas características de antigamente. Mas é clara a sofisticação e a multifuncionalidade do volante que ganhou uma série de tarefas extras.
A posição do volante foi outro item a ser evoluído, passou a ser semi-horizontal, com objetivo de poder guiar com mais afinco nas curvas, além de deixar o motorista numa postura mais correta.
No final do século passado outras novas tarefas foram implementadas no volante, dando a ele um segundo nome: multifunção. Com a chegada da eletrônica embarcada o volante ganhou papel notório, pois ter as mãos a maior parte das funções e acessórios que interveem na condução, são as premissas da multifuncionalidade. Com isso o motorista passou a ativar determinadas funções sem ter de se afastar do volante.
Os primeiros comandos que passaram a ser introduzidos no volante foram os sistemas de rádio/CD. Com o tempo os comandos de outros controles também foram sendo acomodados no volante. Os novos e ergonômicos desenhos deixam um grande espaço na parte superior para permitir a leitura do quadro de comandos. A arquitetura ficou tão bem resolvida que o telefone celular, rádio, cruise control, limitador de velocidade e computador de bordo podem ser ativados do volante.
Fonte: O Carreteiro | www.ocarreteiro.com.br
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