Uma das principais fornecedoras de equipamentos de controle de tráfego no Brasil, a Digicon foi responsável pela fabricação do primeiro parquímetro no País, o Street. “Começamos essa linha em 2003, vimos que tinha uma oportunidade, já que os equipamentos eram trazidos da Alemanha, França e Portugal”, conta o diretor de mobilidade urbana da empresa, Hélgio Trindade. A empresa iniciou suas atividades em 1977 com a fabricação de sistemas de medição de alta precisão para máquinas operatrizes. Hoje a empresa atua com controle de acesso, fabricação de peças, aeronáutica e automação bancária.
A divisão de mobilidade urbana – que congrega o fornecimento de sistemas inteligentes para controle de tráfego, bilhetagem eletrônica, além dos sistemas para estacionamentos urbanos com parquímetros – é responsável por 40% do faturamento total da companhia, que não é revelado pelo executivo. A expectativa é fechar 2014 com expansão de 20% nesta divisão de negócios, com a adesão de no-vas cidades ao sistema de estacionamento rotativo.
Os equipamentos fabricados pela Digicon estão presentes em 50 cidades brasileiras, são cerca de três mil equipamentos, que controlam mais de 65 mil vagas.
Trindade explica que no Brasil ainda não há a interligação com o transporte público. “Mas o sistema permite essa interligação, que deve ser o caminho das cidades para o futuro”, diz ao comentar que atualmente não são apenas as grandes cidades que têm optado pelo uso do parquímetro.
De acordo com o executivo, um dos diferenciais do equipamento, em relação aos tradicionais talões, é a facilidade para o usuário, que tem um equipamento disponível a cada 25 ou 30 vagas. Há possibilidade ainda de compra pela internet e, dependendo do sistema, é possível fazer o pagamento no autoatendimento com moedas, cédulas ou cartão pré-pago. O sistema também garante controle de arrecadação para as prefeituras. Os sistemas, explica ele, normalmente são operados por empresas privadas, escolhidas por meio de licitação, e que repassam a arrecadação para a prefeitura. “E permite ainda que município, com base nas informações do sistema, verifique a demanda do local e use na definição de novas vagas ou exclusão de vagas”, diz.
Fonte: Transporte Mídia
Postado por: 4Truck | www.4truck.com.br